Economia Criativa Mobiliza Debates E Ganha Espaço No En

08 May 2019 16:59
Tags

Back to list of posts

<h1>Curso A Dist&acirc;ncia: Quando Realmente compensa Apostar Por este Modelo?</h1>

<p>Rendeu mais que o esperado a discuss&atilde;o da semana passada, pela qual arrolei palavras e express&otilde;es de emprego exclusivo, ou quase, na casa onde me gerei. N&atilde;o menos escorubi&uacute;do, e similarmente n&atilde;o dicionarizado, &eacute; um substantivo de que o av&ocirc; materno do primo Ruy se valia pra requisitar que se estancasse uma corrente de vento: “Fecha essa sucarra!</p>

<p>”. Em Porto Sorridente, minha tia-av&oacute; Gilda dava significado caracter&iacute;stico &agrave; frase “lira” para adjetivar pessoa ou utens&iacute;lio de mau adoro: “Fulana &eacute; muito lira”, tange o primo Alvaro &agrave; guisa de exemplifica&ccedil;&atilde;o. Na minha fam&iacute;lia, como em tantas algumas, havia express&otilde;es portadoras de interessantes deforma&ccedil;&otilde;es. Meu pai chamava pijama de “pijame”, e cheguei a suspeitar que a bizarria proviesse do ninho carioca dos Eiras Furquim Werneck, onde ele nasceu. No cl&atilde; paulista dos Sardenberg, a que pertence meu companheiro Izalco, a heran&ccedil;a da av&oacute; paterna incluiu termo criado na dona Leom&ecirc;nia para nomear gente grosseira, sem categoria, mal-educada: “retubef&aacute;”.</p>

<p>Mais pouco tempo atr&aacute;s, a fam&iacute;lia incorporou outra expressiva esquisitice, o “escapanu”, aplic&aacute;vel, com qualquer coisa pr&oacute;ximo do menosprezo, a um fulano qualquer: “Quem &eacute; este escapanu? ”, querem saber os Sardenberg. 219 Milh&otilde;es Em Cr&eacute;ditos Em Nuvem poucos imediatamente puderam ler, o Izalco se encantou mais com a frase do que com o motivo, e se pergunta se no “u” fim n&atilde;o haveria um laivo de idioma romeno.</p>

<p>De Mariana, Minas Gerais, o Danilo Gomes levou pra Bras&iacute;lia o termo “reculuta” - corruptela, explica, de “recruta”, jovem soldado cujo apetite vertiginoso inspirou o codinome de todo aquele, militar ou n&atilde;o, que d&ecirc; conta de um prat&atilde;o de comida. &Eacute; tamb&eacute;m de Mariana, informa o Danilo, certa forma - piedosa ou maligna? ”. Origem da senten&ccedil;a? Um tal Juanico, famoso pela cidade pela mania de trancafiar-se.</p>

<p>Quanto ao carioca Antonio Carlos, que desfrutou de inf&acirc;ncia em Cachoeiro de Itapemirim, trouxe de l&aacute; o verbo “esburrar”, sacado, na maior parte das vezes, para falar do leite fervente que transborda no fog&atilde;o. O transbordante saber de Antonio Carlos, de que este cronista vem sendo benefici&aacute;rio, &eacute; prova de que “esburrar” admite significado figurado. Dona de linguagem criativa, talento que teria feito dela uma escritora, minha m&atilde;e entortava frases sem maior solenidade. Entendo o servi&ccedil;o que daria a um corretor ortogr&aacute;fico.</p>

<p>Em sua prosa, que infelizmente n&atilde;o baixou ao papel, “rebordosa” era “rebordose”, e o substantivo “tendep&aacute;” - luta, rixa, desordem - ganhava involunt&aacute;rio acento afrancesado como “tandep&aacute;”. Era mestra, a dona Wanda, na forma&ccedil;&atilde;o de express&otilde;es. E dada, assim como, a injetar sentido novo em voc&aacute;bulos neste momento dicionarizados. “Embondo”, que PROFBIO Est&aacute; Com Inscri&ccedil;&otilde;es Abertas At&eacute; Junho &eacute; “aquilo que dificulta, que embara&ccedil;a”, ou “estorvo, impedimento”, virava sin&ocirc;nimo de discuss&atilde;o mole para enrolar o pr&oacute;ximo.</p>

<ul>

<li>1 Tipos de Organiza&ccedil;&atilde;o</li>

<li>97,52% N&atilde;o buscariam 2,15% Buscariam 0,33% N&atilde;o quiseram responder</li>

<li>Patricia Citou</li>

<li>51 Re: Regi&otilde;es metropolitanas</li>

<li>Prefeitura e MDA estar&atilde;o pela 4&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Femec</li>

</ul>

<p>Embondar era o que fazia eu, na tentativa de esclarecer meus recorrentes malfeitos, escolares ou n&atilde;o. Coisa vagarosa, de m&aacute; peculiaridade, ganhava de minha m&atilde;e o r&oacute;tulo “ribimba”. Nada a observar - fui observar - com o verbo “rebimbar”, como faz um sino em instante de excita&ccedil;&atilde;o. Pela fam&iacute;lia da mam&atilde;e, mineira a mais n&atilde;o poder, usava-se linguagem t&atilde;o el&iacute;ptica quanto enviesada, o que impunha ao interlocutor o trabalho de ler bem como - ou essencialmente - os sil&ecirc;ncios.</p>

Curso%2Belaboracion%2Bde%2Bjabones%2Bartesanales.jpg

<p>Entre os Avelar Azeredo Coutinho da antiga cria&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o se dizia que uma pessoa estava b&ecirc;bado ou de porre, e sim “na losna” - apesar de que, desconfio, nem ao menos todos soubessem que a frase designa robusta beberagem alco&oacute;lica, o absinto. Tampouco se dizia que algu&eacute;m era homossexual. Sua Empresa Quer Te Alavancar Sem Acrescentar O Teu Sal&aacute;rio? fortaleza da discri&ccedil;&atilde;o e da virtude crist&atilde;, n&atilde;o convinha conceder nome aos bois - e menos ainda aos mam&iacute;feros ruminantes da fam&iacute;lia dos cerv&iacute;deos providos de cornos ramificados.</p>

Comments: 0

Add a New Comment

Unless otherwise stated, the content of this page is licensed under Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 License